sexta-feira, 17 de maio de 2013

DNA BARCODING

DNA barcoding é um método que utiliza um trecho do DNA de cerca de 650 nucleotídeos como marcador para caracterizar espécies. Trata-se de uma sequência extremamente curta em relação à totalidade do genoma, que nos humanos, por exemplo, tem 3 bilhões de pares de bases. O DNA barcoding se baseia na utilização dos códigos de produtos comuns em supermercados varejistas, onde empregando 10 números em 11 sequencias diferentes tem-se quase que uma infinidade de identificadores únicos. Assim o DNA Barcoding utilizando 4 nucleotídeos alternados em 650 sequencias diferentes tem a capacidade incrivelmente maior de obtenção de sequencias de códigos, sendo mais que suficiente para catalogar todas as especie ja existentes e todas s outras que vierem ser descobertas. O projeto teve inicio efetivo em 2003 quando pesquisadores da faculdade de Ontário, Canadá, propuseram identificar todas as especies de forma que suas informações pudessem ser obtidas como em um Scanner de supermercado. Assim para os animais foi estabelecido como região padrão para sequencia a região do genoma mitocondrial denominada citocromo c Oxidase Subunidade I (COI). Em plantas a escolha de uma região adequada para representar o DNA Barcode ainda não esta bem definida como nos animais devido ao genoma mitocondrial vegetal apresentar baixa variação em sequencias para ser utilizado como código de barras. Para os vegetais, genes ou regiões do genoma de plastídios e da região nuclear ITS, parecem ser os candidatos mais promissores. O procedimento do DNA Barcoding é direto , consistindo na obtenção de tecido de um individuo, extração do seu DNA, ampliação dessas amostras através da técnica de PCR , e sequenciamento das bandas obtidas. Essas sequencias correspondem a uma etiqueta de identificação, tornando se assim o registro de identificação daquela especie. Essas informações são disponibilizadas através de um banco de dados e são comparadas junto a informações de outras especies já obtidas, junto a essas informações são incluídas seus status taxonômicos e dados da região de coletas do material da amostra da especie. Esta seqüência se torna um padrão para referências futuras, junto com o espécime tipo e a respectiva preparação do DNA, que será depositada em coleções de museus. Uma vez que um banco de dados de seqüências tenha sido estabelecido, novas amostras podem ser averiguadas As vantagens em se estabelecer bancos de DNA barcodes completos dos principais grupos taxonômicos é uma oportunidade para minimizar a atual situação sobre a caracterização da diversidade biológica em grande escala.

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